Idioma Universal
Crescendo com o Idioma Universal
Enquanto o ingles é universal no campo tecnológico, eletronico, no Rock'n Roll, e ainda na comunicação verbal mais imediata, meus animais me ensinaram que essa língua esta longe de poder ser universal.
Temos uma cadela e um passarinho connure, o tal que parece um papagainho. Entre os que tivemos no passado, os mais notaveis foram um hamster, e dois peixinhos, que viviam em aquarios individuais. Um desses era Beta, e o outro, cor de laranja, é chamado aqui de gold fish. Minha filha Olivia, que so tinha sete anos, ganhou este ultimo numa feira escolar. Chegou em casa segurando um saquinho cheio de água em que ele nadava, em voltas repetidas. Já tínhamos ouvido dizer que esses peixinhos não duram muito, e quanto ao Beta, quando o compramos, informaram que poderia viver no máximo uns três anos, o mesmo tempo que deram ao Hamster, que também foi comprado.
Olivia e eu, que temos o mesmo jeito de gostar de animais, desenvolvemos uma comunicação totalmente voltada para eles, quando estão por perto. Notamos as suas reações, percebemos sua inteligência, que cada qual tem de um tipo, e incluímos os que não vivem dentro d’água nos nossos abraços e beijos. Irmanados em comunhão, eu, ela, e o ser “irracional” viramos uma só entidade, por isso, do momento em que nos veem juntas, qualquer um deles tem, ou teve, o hábito de vir exigir seu lugar entre nós.
Cada um desses bichinhos tem uma estória incrível, e todos bateram records de longevidade, a não ser, por enquanto, a cadela, que ainda é jovem. Os peixinhos e o hamster viveram mais de quatro anos, e o passarinho, que viveu uns catorze anos, tendo superado as varias e incríveis adversidades que mencionei no blog "O passarinho foi pousar lá na lua".
Amar é individualizar, deixar que o ser renasça em si mesmo. Renascer é agradecer.